Você acha que é impossível ter controle pessoal quando o assunto é situação financeira? Com algumas reflexões sobre seu modo de usar seu dinheiro, você consegue ter mais consciência para escolher melhor suas questões. E, principalmente, onde vai deixar seu dinheiro.

Controle pessoal: como começar?

Se você precisa controlar finanças, o primeiro passo é ter um caderno para anotar todos os seus gastos. O segredo do controle pessoal é ser detalhista, colocar desde as menores tarifas até aquelas compras maiores. Não importa se foi R$0,01 ou R$ 200. Seu caderno precisa ter todo o seu “passo-a-passo” financeiro.

Com esse controle pessoal, você começa a analisar como é seu padrão de gastos. Nós temos mania de só dar importância para contas grandes e fixas. Mas esquecemos que são as pequenas que nos derrubam no dia-a-dia. É o café com o chefe, aquele cigarro, aquele docinho depois do almoço… Tente juntar tudo e ver no fim do mês quanto gastou! O valor vai te surpreender.

Mas o que você faz? Não gasta? Não! O segredo é você analisar seu controle pessoal para saber onde está deixando mais dinheiro e onde dá para cortar.

Controle financeiro pessoal é possível?

Nosso controle pessoal financeiro começa com a conscientização. Como eu disse, não é deixar de consumir, mas saber o que realmente é importante na sua vida. O que aquela compra vai trazer de diferente, de útil, para você. É uma forma de cortar gastos supérfluos que acontecem somente por impulso.

O melhor controle pessoal das finanças permite mais liberdade para poupar.

Muitas vezes, nós usamos o dinheiro para coisas que não são tão importantes, seja por questão de hábito ou por impulso, e perdemos o controle pessoal. Esse valor poderia ser usado para uma poupança, por exemplo, ou até em algo que você realmente precisa, mas está adiando porque “nunca tem dinheiro”.

Por isso, pare alguns minutos e faça uma reflexão, uma análise. Como está sua situação financeira hoje? Você consegue ter controle pessoal? Você se pega pensando que tem muitas coisas que gostaria de comprar, mas nunca pode?

Agora é o momento de refletir sobre tudo isso, de como você utiliza seu dinheiro e como é possível substituir algumas coisas para conseguir outras. Como? Olhando seu caderno de anotações!

Dê uma olhada no mês, em tudo que você gastou, e vá riscando o que poderia ser evitado. Quando você faz uma análise do seu controle pessoal, você entende qual é seu padrão de gastos. E, assim, você consegue economizar para comprar algo que realmente precisa ou guardar aquele dinheiro para um objetivo futuro.

Você também precisa pensar em durabilidade, o que valoriza nosso dinheiro. Por exemplo: seu sapato para trabalhar está ruim e você precisa de um novo. Ele tem que ser bom, bonito e confortável.

Então, compra uma marca que não é tão boa e pagar, talvez, uns R$ 50 por esse par de sapatos. Só que ele não dura e acaba estragando, ou ficando com uma ponta ruim… Enfim, a qualidade deixa bastante a desejar.

Será que não seria melhor você comprar um sapato bom ao invés investir em três pares mais baratos e com qualidade ruim? Se você pegar R$ 150 dos três pares de calçados e investir em um de qualidade, você pode usá-lo mais e por muito mais tempo. Ele pode ser mais padrão, que combine com tudo, e que seja clássico. Tenho certeza que você vai ter um controle pessoal melhor se ver por esse lado!

Ter um consumo consciente é isso: não só pensar no que você gasta mas, principalmente, como você gasta seu dinheiro. Afinal, o consumo traz felicidade? Ou só problemas porque te deixam com muitas contas? Felicidade é aquilo que você encontra em si mesmo, o que faz para te deixar bem e o que melhora no ambiente em que vive. O consumo é um plus. Não deixe que seja o problema!