Nesse episódio compartilho minha resenha do filme Quem Somo Nós. Interessante e diferente, esse filme traz uma profunda reflexão sobre nossa forma de ver o mundo. Vale a pena assistir.

Segue abaixo o texto:

Resenha do Filme Quem Somos Nós

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Tanto o materialismo moderno quando a religião tradicional pregam que as pessoas não são responsáveis por suas próprias vidas. Ou seja, que as coisas simplesmente acontecem por obra do acaso ou pela vontade divina. Mas a física quântica mostra que as coisas são bem diferentes e coloca o indivíduo no centro de seu próprio mundo como co-autor de sua própria vida.

Mas se estamos no centro de nossos próprios mundos, por que continuamos a fazer as coisas que não queremos? Com todas as possibilidades existentes no mundo, qual a razão que nos faz recriar a mesma realidade? Será que estamos tão condicionados a ponto de acreditar que não temos controle? Fomos condicionados a acreditar que o mundo externo é mais real que o interno, quando a verdade é totalmente inversa. Assim, o que é a realidade? Vemos o mundo através da interpretação que nosso cérebro dá para as coisas que vê. Além disso, só temos consciência de 2 mil bits de informação em 400 bilhões de bits que processamos por segundo. Quando rejeitamos alguma informação somos nós ou a nossa percepção condicionada a reclamar?

Mas quem é aquele que questionou a percepção desde o principio? Será que é aquele que observa o mundo através dos nossos olhos? O observador ou o espírito? Então talvez seja essa a consciência que habita o invólucro carnal de quatro camadas, que dirige a máquina e que interage com o mundo através dela.

Apesar da noção de separação fornecida pelo mundo material, no nível mais profundo de nossos seres, somos todos um. Tudo o que existe se originou do mesmo ponto e, por isso, está ligado no nível mais profundo. Então, se busco criar mentalmente meu dia realmente estou influenciando a realidade pois também sou a realidade com a qual interajo.

O problema com a idéia de que podemos alterar nossa realidade está diretamente associada aos vícios emocionais que adquirimos ao longo do tempo. Estes nos tornaram dependentes de certos eventos que nublam a visão para outras possibilidades. Somente com o aumento dessa consciência através do pensar antes de agir é possível perceber a existência desses padrões e conseguir mudá-los.

Conclusão

Fazer com que alguém seja capaz de perceber os paradigmas e limitações existentes dentro de si é o primeiro passo para uma mudança permanente. Entender como interagimos com o mundo e que somos mais do que acreditamos ser abre caminho para novas conexões e novas formas de pensar, ajudando a pessoa a se tornar o melhor que pode ser. E, principalmente, abandonar a crença na imutabilidade da realidade dos sentidos para aceitar o mistério da existência.